Amar é correr riscos
- Fernanda Peña
- 17 de set. de 2016
- 2 min de leitura
Ninguém sabe quando o amor pode acabar. Muitas vezes ele nem dá indícios de que está chegando ao fim. Vocês podem estar em Búzios comemorando dois anos juntos e, num piscar de olhos, se olharem e perceberem que não se enxergam mais. A vida tem dessas coisas.

Mas isso não quer dizer que você tenha que se prender a solidões infindáveis com medo de começos sem seguimento. É preciso arriscar, ousar, atrever-se. Confiar.
Confiança. Está aí uma palavra que define relações. Precisamos acreditar no amor do outro que nem sempre é parecido com o nosso. Precisamos confiar que aquela pessoa a quem nos entregamos todos os dias sinta o mesmo que sentimos por ela. E é nessa rendição que mora o perigo.
Nem sempre vamos receber o que doamos. Nem sempre vamos devolver o que nos dão. E isso não quer dizer que onde existe brecha para nuances não exista espaço para o amor.
É preciso compreender que os sentimentos oscilam entre a explosão da paixão e a serenidade de um relacionamento estável. E que isso pode ser o ponto final ou não.
Amar é correr riscos.
Não podemos deixar de nos envolvermos com alguém por receio de que o fim possa chegar amanhã. Não podemos iniciar uma relação pensando na inconstância que ela possa vir a apresentar. O amor está acima de qualquer contratempo. E me lanço a dizer que esteja acima, até mesmo, do próprio final.
Lembre-se que o sucesso da sua vida amorosa dependerá por vezes da sua própria ousadia. Então não se limite a viver sentimentos rasos ou relações convenientes. Por debaixo da calmaria sempre pode haver um tsunami.
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